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MP da Bahia lança ferramenta para proteger menores no ambiente digital
Iniciativa faz parte da campanha “O cuidado não pode ficar só no off”
Radioagência Nacional - Por Madson Euler
Publicado em 24/10/2025 08:16
NOVIDADES
© Joédson Alves/Agência Brasil

O Ministério Público da Bahia lançou, nesta quinta-feira (23), uma ferramenta para auxiliar a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. É a plataforma virtual “Fala, Filho”, que busca sensibilizar pais e outras pessoas responsáveis pelo cuidado sobre o uso seguro da internet.

Acessando o site falafilho.com.br é possível obter orientações sobre temas como cyberbullying, vazamento de imagens, assédio sexual, discursos de ódio e isolamento digital, além de informações sobre canais de denúncia e proteção. A ferramenta funciona por meio de inteligência artificial e traz respostas para as principais dúvidas pré-coletadas com responsáveis por cuidados com o público infantojuvenil. As perguntas são respondidas por avatares digitais, que representam crianças e adolescentes.

Essa iniciativa do MP baiano faz parte da campanha “O cuidado não pode ficar só no off”, voltada justamente para a conscientização sobre os riscos da violência no ambiente digital e para a promoção de uma internet mais segura para crianças e adolescentes.

Violência online

De acordo com dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, 93% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos no país usam a internet, e quase três em cada dez relataram ter vivido situações ofensivas online. O estudo também aponta que há contato frequente de jovens com desconhecidos e episódios de discriminação nas redes, reforçando a importância de políticas públicas e educativas de proteção digital.

Já os dados divulgados em agosto pela SaferNet Brasil, ONG que promove o uso seguro e ético da internet no país, apontam os perigos para crianças e jovens internautas. Nos sete primeiros meses de 2025, foram registradas quase 77 mil denúncias anônimas de violações de direitos humanos e outros crimes no ambiente digital. Quase 50 mil dessas denúncias estão relacionadas a abuso e exploração sexual infantil.

Fonte: Radioagência Nacional
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Radioagência Nacional.
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